quinta-feira, 13 de maio de 2010

Super Dona-de-casa

Ganhei vários presentes de aniversário e duas mini-festas. Uma no trabalho e outra da família, sem contar as receitas preparadas pra um monte de gente e receitas que ainda estou devendo. Assim sendo, quem não pediu, ainda pode pedir! Entre os presentes, um livro de Clarice, da década de 50 e 60, quando ela tinha colunas nos jornais Comício, Correio da Manhã e Diário da Noite, através de psdônimos, que
foram organizados por Aparecida Nunes.

É praticamente o manual da super dona-de-casa, que cuida dos filhos, marido, do lar, cozinha, lava, passa, tem a pele jovial, é bem vestida e sabe como receber bem. Praticamente uma Bree Van de Kamp da década de 50, e apesar de todas as dicas para ser uma boa esposa e como tirar manchas do tapete, e fazer parecer que o mundo era mais perfeito, era exatamente igual. O passado só é melhor porque virou história e, de história para conto de fadas, é um pulo. Sempre houveram problemas, maridos e esposas infiéis, madrasta implicando com enteadas e macarrão queimado. Mas esses detalhes se perdem. Bree vive nos anos 50, mesmo estando no século 21. Fingindo que está tudo bem para os vizinhos, mas continua inspiradora. Todo o esforço que ela faz para tudo que está sobre seu controle sair perfeito é belo e admirável. Acho que é porque sou assim também, se posso dar o melhor de mim, por que não? Se não saiu tão perfeito, fazer um esforço maior na próxima e, bola para frente!
Amei o livro. Sou apaixonada pelas décadas de 50 de verdade, não só pelos que estão nos livros de contos de fadas.

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